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sábado, 1 de maio de 2010

' Nostalgia '

E fez-se uma falta enorme dos sorrisos de antes. Bateu certa nostalgia de um certo tempo, e como quem olhasse para umas fotografias antigas, se lembrou dos momentos que marcaram certa época de sua vida. E veio uma vontade súbita de as ver, e de as dizer. Como se fosse a mais importante coisa do mundo, deixar-lhes avisado, o tanto que as amava. E no entanto não o fez.
E umas lágrimas ousaram cair-lhe sob a face, e molhar o travesseiro sob o qual recosatava, quem sabe essa lágrimas a fariam uma hora mudar de idéia. Quem sabe, elas fosse o significado, ou notficação da tamanha saudade que a tomara sem mais nem menos naquela tarde, em que tudo pareceu bem mais cinza do que realmente estava. Foi como se o céu tivesse feito reflexo, do que se passara em seu coração apertado e vazio doa abraços que costmou receber durante todo o antes.
E nesse tempo todo, nesse tempo no qual a nostalgia se fez melhor amiga, [ e pior presença] pôs-se a refletir sobre o que será que estaria fazendo ali, ( ou aqui, se pensasse ela consigo mesma), tentou pontuar as razões verdadeiras para o pranto revelado assim tão subitamente.
Fez-se crêr que não havia apenas uma, mais duas ou mais causas que a faziam sucumbir no meio da tristezinha q lhe acometia. Um suposto medo, um tipo de agunia, quem sabe uma certa vontade incompreendida, um certo amor vazio, ou cheio demais. Como se tivesse com a certeza de que passava por um teste, como se fosse necessário passar por, pra sobreviver... -"como se quisesse sobreviver." [ pensava já quando não tinha mais força pra tentar solucionar umas coisas ou outras ].
- Quem faz questão? Pra que que eu fico assim, aqui pensando, na morte, na vida e na ida e na vinda. . . enquanto nada pode ser feito, a não ser esperar.
Certo se sabe que não é bem assim, - "mas é que de vez em quando bate aquele desesperoo, uma vontade louca de sair sem olhar pra trás sabe?".
SABE? TEM que sabeeeer! 'Né' possível, que nunca, nunquinha, jamais, tenha tido vontade súbita de fugir.

aah, siim, pensava e pensava muito. Acho que queria alguém pra contar, algo que pudesse realmente ajudá-la. E acho que se pudesse mesmo, fugia fácil. Sei lá, qualquer coisa pra não se compremeter, não ceder, não perder.
Mas acho besteira. Comprometer, compromete-se em qualquer lugar, ceder... cede-se em TODO lugar e perder... ah se perde mesmo que não queira ( e nunca se quer), e em todo e qualquer lugar mesmo! Então, fugir não vem a ser a saída mais inteligente. Apesar de parecer inicialmente a mais fácil.
No mais, quem entende? Pode até tentaar, pode até ser que seja como se pensa ser.
- "Mas quem foi que disse , pelo amor de DEUS, que dá pra entender certas coisas?"
- "Pq por mais, que se tente, acho praticamente impossível. Dá até pra tentar, e procurar um abrigo, um lugar pra desabafar. Mas entender, e explicar!? Tá pra nascer quem consegue o fazer."
Continuava se colocar a pensar, penar... Etaa que esse pesar não passava, e o tempo passou, até que recebeu um abraço que viu que era realmente o que precisava.
E parece que o medo passou, e as lágrimas passaram a sorrisos, e o medo parece ter fugido... ele sim que devia fugir. Onde já se viu?Medo osado assim? Que cisma de ficar encruado, encarnado como se houvesse sido convidado, mas já viu?!
No fim de tudo, crê que as coisas podem se consertar. E que de repente, nem tudo parece tão sem explição, até pq ela tem todos os direitos de explicar o que se passar na cabeça e no coração dela. Mesmo que esteja errado, mesmo que esteja torto, as respostas são unica e exclusivamente dela pra ela mesma! Faz sentido não, se acuar diante da vontade, se curvar diante das dificuldades é expressamente proíbido!

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