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domingo, 25 de abril de 2010

' realidades ' ~

Ás vezes a gente precisa só de tempo, tem dias que ele é mais precioso que muita coisa, tem horas que só depende dele.Uns dias dá uma vontade de mudar tudo, de arriscar outros passos, de girar 180º e refazer tudo, ou fazer do jeito que se tem vontade mesmo, ou do jeito que se tinha.
Pq algumas saídas drásticas parecem ser o melhor remédio pro padecer involuntário dos sonhos da gente. Pq tem horas que a gente queria simplesmente mudar tudo num piscar de olhos, ou em um estralar de dedos. E tem algumas horas que se procura uma saída mas tudo que se vê é um beco enorme, escuro, e sem saída. Dai não sei se adianta chorar, ou correr de volta, ou ir em frente, arriscando uma saída milagrosa, quem sabe com muita boa vontade a gente não acha uma saída mesmo onde parece não ter.
E quando parece que as coisas estão perdidas mesmo, surgem uns fatores que o fazem voltar a respirar aliviado. E manter a cabeça erguida diante dos tropeços, e acreditar naquela luz do fim do túnel que sempre dizem existir. Não sei se desistir é o melhor a se fazer, e se quando há medo, é melhor não arriscar, e se realmente vale a pena não fazer pelo receio de não dar. Acredito que conversas, se tornam a melhor saída pra resoluções de problemas aparentemente insolúveis. E quando não, engolir um sapo ou outro apenas para não se desconjutar e perder o foco. Paciência se torna a palavra chave diante de quase todas as situações, e um misto de sensações sei lá se boas ou ruins, sei lá se normais ou não, fazem perdermos o chão. E toda a sensatez que se pensava ter, toda aquela força que uma hora ou outra se demonstra, acaba por água abaixo, frente a algumas coisas de bambear as pernas e o coração.
Ter de decidir entre a agunia e a calma, conseguir se manter controlada, mesmo quando a vontade é perder totalmente o juízo. Querer ser sozinha apenas pra tentar evitar algumas coisas, chegar a pensar na possibilidade de se isolar de tudo que construiu até hoje, apenas para evitar futuros sofrimentos, ou decepções, chegar a pontuar uma mudança brusca apenas para se proteger de eventuias desastres, parece ser até uma saída, mas não a mais consciente. Confiro a mim a idéia de que somos um todo, e não um só, é como se fossemos todos parte de uma coisa maior, como se fosse necessário partilhar pra multiplicar, como se o próximo fosse você mesmo.
Dai a importância de se importar com o todo. Dai a vontade de continuar, e de ser, mesmo com todo o medo que ronda, e que te faz querer desistir.
Agora penso, que se resolvesse abandonar, que se efetivasse algum dos milhares de pensamentos, perderia bem mais do que consigo imaginar, e quando penso em tudo que consigo arrematar, penso que vale a pena continuar.
Por que quando olho, e vejo que de uma forma as coisas acabam por dar certo, acabo ganhando ânimo, e mesmo quando apreensiva, quando me vejo de mãos atadas, de olhos vendados, seguindo apenas o sentimento que fica cada vez maior que eu, e que começa a não caber em mim, fico com os pés atrás, e com o coração na mão. E eu não quero mais ter que desistir, ou pensar em, ou imaginar minha vida de outro jeito. Quero acreditar que o que se tem na vida, é o que se quer no fundo, e de forma ou outra eu sou a principal responsável pelos caminhos que ela segue, não é questão de aceitá-la a modo que veio, mas questão de tato pra perceber que a base é a que me cabe, mas o restante dela eu que construo. E hei de me comprometer com minhas vontades, e tratar de esquecer meus receios, e segurar a ansiedade, e respirar fundo e ir em frente. Prometer pra mim mesma que eu NUNCA vou desistir, que mesmo com tudo conspirando para o não, eu vou achar um caminho pro SIM [...]

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